Friday, July 01, 2016

Os Limeriques da Jambalaya

Para receber, minha melhor camisa


No disputado convite da Jambalaya dos 84 lia-se algo como "Para ser franco, a entrada não é franca. Os convidados devem compor um limerique para o aniversariante, a ser lido na entrada".

Quase todos cumpriram. Só Eric cumpriu com a leitura na entrada, e olha (ou por isso mesmo) que ele foi quem veio de mais longe, da Rua do Grito, no Ipiranga.

Juliana e Victor escreveram o deles a quatro mãos, o mesmo acontecendo com a Claudia e o Dudu. Maíra fez o dela na hora, talvez instigada pelo leitura dos convivas (ou quem sabe pelos cabernets). O mesmo acontecendo com a Pampi. Renato fez pequena epopeia em quartetos.

A todos, muito obrigado.

Tem muita coisa em mente
cerveja: primeira conexão
ele gosta de montão.
Juntos,
fico contente

O que temos em comum vou te dizer:
viajar, ler, ensinar, beber...
Com nossos alunos vibramos
Com cerveja nos emocionamos
amar, aprender, brincar, comer...
(Ju e Victor)

Ao mestre dos limeriques
E suequices
que clica o bando
parando ou caminhando
com seus Bancos i Dik Diks

 Evandro Halford gente boa
Sempre numa Goa
Porque goza junto
Fotografa em conjunto
Até mesmo numa Goa
(Eric)

Vascaíno que adora cervejas
tem uma linda mulher que beija
muitas são gostosas
só ela é formosa
Que sortudo, bendito seja!
(Claudia e Dudu)

Nos anos 80 conheci o Evandro
ouvíamos rock e vivíamos viajando
Mauá era o nosso lugar preferido
Na primeira vez dele eu já tinha ido

Circo Voador e Cascadura
Eram os lugares de maior loucura
Não ia de carro nem de moto
E olha que nesse lugar também ia o Otto

Um dia me enviou um cartão de Chicago
Tinha o Lago Michigan e um recado
Daqui a pouco tô voltando por aí perambulando
mas mesmo assim demorou mais de um ano

Um dia foi pra Espanha estudar galego
Muita disposição assim sair do seu lar seu aconchego
E ficar muito tempo num lugar distante
coisa mesmo de viajante

E assim se passaram os anos
Sem saber onde andava o Evandro
Ninguém tinha notícias daquele malandro
se vivia alegrias ou desenganos


Quero dizer muito mais
que tudo passou num instante
falar sobre a vida, a Camila e o Dante
mas tá hora de levar seu pisco
e não esquecer também seu disco
(Renato)

Ao mestre dos limeriques
E suequices
que clica o bando
parando ou caminhando
com seus Bancos i Dik Diks
(Eric)

No CAp nunca fui sua aluna
E não sei se consigo fazer rima alguma
Um recomeço e as brincadeiras com o Dante
O Grajaú com lembranças a cada instante
E a alegria de viver e estar vivendo. Fim.
(Maíra)

Rimar Evandro com brando
é rimar amor com dor
Eu prefiro escafandro
que ele é estranho
e dorme sem cobertor.

Ele ouve Turid
mas não é lá tão triste
Assim o descobri
Mas só eu sei o que vi:
Melhor coisa que existe.
(Pampi)

Aí para agradecer um pouco fiz este aqui ::

Alegria solta sem tramela ou trinco
Há muito tempo que eu assim não brinco
Então está decidido
Conte à mulher e ao marido
No mês que vem farei 85.





Durante o sarau. Vejam que Pampi escreve

Lelêlinda


1 comment:

Graziela Albuquerque said...

Você merece todas as homenagens e todos os limeriques.
Homenagens em limeriques.
Beijo grande, cheinho de gratidão.