Saturday, June 30, 2012

Deus é Fiel!!!!

Vejam que legal! Hoje temos 42 milhões de evangélicos no país! Quase 1/4 da população! Olha quanta gente para voltar no Crivella, no Malafaia, no Bolsonaro! Dá vontade de vomitar ou não?

Andando pelo centro de Niterói encontrei esta loja de produtos de borracha em que havia 10 vezes a inscrição DEUS É FIEL! É pra lavar as mentes ou não? Seguindo adiante uma rua com três igrejas evangélicas enfileiradas! Sensacional!



Friday, June 29, 2012

Meu pai habitava os flamboyants



LEGADO

O meu pai habitava os flamboyants
que já o habitavam bem antes que ele,
só, habitasse a casa em que as manhãs
vinham surpreendê-lo. Esse hábito --
o de perder-se na leitura -- herdei-o
bem como o de habitar espaços
que imagino e cultivo enquanto leio.
Dele também terá nascido o errar
sob a chuva, o calçar sapatos velhos
e improvável  brilho verde no olhar
quando na face incide luz oblíqua.
Dele, por fim, o sem jeito das minhas
mãos: casa cheia de livro e o desespero
para abrir uma lata de sardinhas.

Sunday, June 24, 2012

CAN CAN CAN!!! (Ou CAN já)




Reparem que não falo em 1 (já seria maravilhoso) nem em 5 (inacreditável)  ou em 28 (miserinha de nada). São 30. Trinta músicas inéditas do CAN que agora conhecem a luz do dia nesta recém-lançada antologia chamada The Lost Tapes. Não se trata de outtakes. São músicas prontas que, por um motivo ou outro, não saíram em discos da época, seja por mera falta de espaço no acetato, seja porque o filme a que se destinavam nunca ficou pronto. Redundante escrever que esta caixa com 3 CDs é absolutamente imperdível para os fãs da inclassificável banda alemã.

Seguem dois teasers:



Canja




Talvez prevendo que a madrugada seria de febres e vômitos do pequeno, fui para a cozinha naquela noite fria para tomar canja.

Foi a primeira vez que a Meire fez canja aqui em casa, e o tempero, divino, transcendia o hortelã ordinário. Ordinário das canjas.

Semprei amei canja, desde a época de menino e de vó. Para descobrir, muitos anos depois, que a canja nasceu em Goa.

Também eu nasci em Goa. Mas isso foi há muitos anos, bem antes de vó e menino.

Saturday, June 23, 2012

talvez por isso



Era minha deixa
levanta-te e anda
abre a boca e fala filho da puta
confundi errei tudo
o tom a medida a mesura
o registro a marcação a se
cura na garganta
a língua seca

vem daí o gosto pelo álcool
talvez por isso me apegue à poesia
estes versos de merda
que ao menos me olham
e eu a eles
borboletas presas no alfinete
sob débil controle

talvez o nome disso seja angústia




havia ventos escondidos na cortina
talvez o nome disso seja angústia
havia a música baixinha do vizinho
talvez fossem os últimos ajustes

havia pregos nas paredes já sem quadros
talvez o nome disso seja fim
havia formigas errando sobre o pão
não sei se queriam a ti ou a mim

havia silêncios dissolvidos pelas bocas
talvez bem mais loquazes que as palavras
havia um peso interrompendo nossos gestos
havia quietude e força nas aldravas

havia vento havia música havia pregos
havia formigas silêncios e quietude

e havia um peso

Paulo Poeta




Conhecido como cronista e ignorado como poeta, Paulo Mendes Campos terminou seus dias publicando sonetos no jornal (em caixa alta, argh), quando jornal ainda publicava poesia inédita. Eu esperva pelos domingos e os cortava para guardar.

O cronista era conhecido de todos, celebérrimo que se tornara na coleção Para Gostar de Ler (lembram? o pinto na capa), junto ao Rubem Braga, Fernando Sabino e Drummond. Quando apresentei na PUC um seminário sobre a Geração de 45, que eu defendia caninamente, o professor, que não conhecia nada da Geração e só lia os poetas que todos leem, logo menosprezou a inclusão de Paulo no grupo: "Cronista...". Ao estrear em 1951, pertence à dita Geração, mas isso agora não me interessa muito.

O Domingo Azul do Mar é de 58, mas quase faz as vezes de primeira obra poética, de vez que o de 51, A Palavra Escrita, dado o caráter artesanal da editrora Hipocampo (de Niterói!) passou praticamente despercebido.

Eu dava um braço para ter essa primeira edição da Hipocampo. Bem, tenho a do Domingo, edição numerada, 721.

Dialoguei com o Paulo Mendes Campos por duas vezes: numa epígrafe de um soneto em Taipa e num dos textos que usei como suporte de minhas fotografias na exposição Por dentro e por fora, menino.

Os versos que usei como epígrafe do soneto são:

Oh! alusões morenas de azulejos!
Ah! espelhos perversos de desejos!
Oh! chama retesada em musselinas!
Ah! musgos violados de meninas!

Os que usei para dialogar com minha foto dos meninos em Biribiri:

O melhor texto li naquele tempo,
Nas paredes, nas pedras, nas pastagens,
No azul do azul lavado pela chuva,
(...)
No sol-com-chuva, já quando a manhã
Ia lavar a bunda no riacho.
Tudo é ritmo na infância, tudo é riso,
Quando pode ser onde, onde é quando.

PS: Em edição posterior, trocou-se o "bunda no riacho" por "boca no riacho". ?!?! Quem mexeu na bunda da manhã? Paulo ou algum editor??

Não troco a bunda da manhã por nada.

Friday, June 22, 2012

São Crispim e São Crispiniano

O Rio e suas riquezas. A Lapa agora virou um bairro, de modo que é provável que esta (riqueza) se localize ali. Aquela região in-between Centro, Fátima, Lapa, essas interseções, essas interpenetrações não me incomodam em nada, pelo contrário.

Pois temos ali uma igreja consagrada a São Crispim e São Crispiniano, santos gêmeos, mártires e... padroeiros dos sapateiros. Amei.

Outro dia isso rendeu um pouco no facebook (a efemeridade, daí eu insisitr no blog), com a Giulianella resgatando o torno que seu pai, sapateiro no Vêneto, usava, e a hagiógrafa Ari lembrando que esses santos foram deglutidos pelo sincretismo no culto aos Ibejis.

Mas o que eu não esperava era, poucos dias depois, encontrar na Haddock Lobo uma sapataria chamada Crispin!











Thursday, June 21, 2012

Os Clochards de Icaraí



OS CLOCHARDS DE ICARAÍ
Pro Felipe Barroso

O primeiro, a bem dizer, sumiu de Icaraí, última vez que o vi ocupava todo um abrigo de ônibus perto do Terminal. Velho bardo barbudo, tem seu carrinho de supermercado e três cachorros, igualmente clochards. É manso extático, San Juan de la Cruz, mas tem rompantes agressivos se mexem em suas coisas. Há sempre mosquinhas luas ao redor de seus olhos planetas distantes e enevoados.

A segunda é imensa de gorda, tem os dreads que rastafári de colégio nenhum jamais ousara. Aqui a verdadeira filha de Jah. Veste-se de andrajos, trapos quase da sua cor. Caçadora-coletora, vive à cata de guimbas, mas certa vez encontrei-na na fila do Mega Matte, logo atrás de mim. Senta-se defronte à igreja e arregaça as pernas, a  buceta peluda à mostra. Se a nudez desestabliza o mundo (vide Courbert), imaginem a de uma mendiga.

O terceiro vive na praia. Embora caminhe, tem preferência manifesta pelos bancos em frente à Presidente Backer. Meneia o dorso vigorosamente e às vezes tem um tubo de soro (vazio) atado ao braço. Sente-se seu cheiro de longe. Certa vez marquei com uma paquera: olha, duas ruas depois do mendigo, você vai sentir pelo cheiro. Acho que ela não gostou e não foi. Um dia, quase nu, vestido de nariz de palhaço, assobiava vigorosamente com dois dedos na boca, em La Maior. As pessoas passavam pra lá e pra cá, como é dever das pessoas. Quando parei para ouvir, vi que ele assobiava o Hino Nacional. Genial. Fosse em Kassel, seria uma performance.

Wednesday, June 20, 2012

Depois do Amor



DEPOIS DO AMOR
Viver é uma estratégia de pardais
Sérgio Campos

Depois do amor ouvíamos pardais
agasalhados nas amendoeiras
depois do amor os corpos são iguais
colados suados pelas suas beiras

depois do gozo os corpos querem mais
e se buscam nas mãos as derradeiras
fontes de eternidades passageiras
viver é estratégia de pardais

depois do amor as fotos amarelas
sorriem desbotadas aquarelas
Goa, Florença, Praga, os Cocais?

o meu corvo crocita: nunca mais
meu passado se jogou pela janela
mas na dor teço mínimos plurais

Monday, June 18, 2012

Mundo Manual / Canção de Amigo




Confesso que me enterneceu o carinho com que algumas pessoas acolheram recentemente Taipa, o pequeno livro de poesias que publiquei há exatos dezoito anos.

Eu, que já me julgava um Bartleby, passei mesmo a acalentar a possibilidade de um novo lançamento: pouca coisa, pouco barulho e sobretudo algo com a marca da artesania.

Artesania, foi isso que me atraiu para a Mundo Manual, pequena editora do poeta Sérgio Campos pela qual saiu meu livro e que agora não lembro como conheci . Sei que, ao conhecer, pensei, se tiver que sair, sairá por aqui. Se o Sérgio quiser, claro. Mandei os poenas (por correio, falo de época pré-internet) e depois recebi a carta de aceite. Visitas, conversas, orientações, não muito depois saía Taipa.

Depois, quando mandeí-lhe o livro, recebi-o de volta. O susto de receber envelope com a sua letra. Em carta gentil, seu filho, também estudante da PUC à época, me explicava que o pai, de frágil saúde, falecera, aos 53.

Pela Mundo Manual saíram seus livros e alguns poucos outros de Floriano Martins, Gildo Magalhães, Francisco Carvalho e Evandro Domingues.

Lembro-me de Sérgio Campos como se fosse ontem. Sua enorme sensibilidade, sua risada quieta e grave, seus gestos gentis. E a parede de seu quarto repleta de CDs clássicos.


CANÇÃO DE AMIGO
Sérgio Campos


O meu amigo via nos pardais
mais do que via a sombra passageira
Cingir-se a vida a mínimos plurais
para não ser dos ritos prisioneira
Por isso parecerem tão iguais
e o mundo não ser mais do que clareira
e ser a fome sempre mais voraz
porque é voraz a vida quando inteira

O meu amigo amava estes pardais
que agasalhava em fogo de lareira
E como são as coisas naturais
são naturais as coisas verdadeiras

Viver é uma estratégia de pardais
é se buscar nas perdas derradeiras

Sunday, June 17, 2012

A Igreja Mourisca do Méier


Se, numa manhã de sábado, Córdoba ou Toledo lhe parecerem longe, não faz mal, temos aqui, poucos sabem, a única igreja brasileira em estilo mourisco (ou, ok, neomourisco), mais precisamente no Méier e que atende por Matriz da Paróquia do Imaculado Coração de Maria.

Com a planta desenhada pelo arquiteto / engenheiro Adolfo Morales de los Rios (não por acaso sevilhano) e obras iniciadas em 1909, está tudo lá: imponente fachada, enormes umbrais arqueados em estilo árabe, portas de jacarandá, teto com pinturas em listras recortado por grandes arcos, paredes incrivelmente coloridas cheias de mosaicos.

Incrível. Incrivelmente bela.









Nimrod de Elgar




Não sei se gosto de Elgar, aquela grandiloquencia toda. Outro dia deixei-o tocando aqui no escritório e fui pra sala dar a jantinha do Dante. Entre uma música e outra da Galinha Pintadinha, ouvi o que deixáramos para trás.... aquela cornetada, muito metal, metal pesado.

Falar assim será heresia para Elgarians ou meros apreciadores, sorry. Mas a música do Sir parece-me mesmo música de impérios, de glorificação do Império Inglês, no qual o sol jamais se punha. Fosse arquitetura, seria as enormes avenidas insossas de Madri. Mesmo a primeira marcha da Pompa e Circunstância, que todos conhecem sem o saber, e linda por sinal, não parece a trilha que toca ao fundo de colonizadores que jogam críquete no Sri Lanka? Enquanto a negrada se espreme na grade para ver alguma coisa? Ogling, daí nascer o verbo inglês to ogle, de que, aliás, fui "vítima" em Goa e no próprio Sri Lanka.

Mas existe a "Nimrod". Música das esferas, coisa magnífica.Nunca ninguém foi tão wagneriano. Nem Wagner.

Saturday, June 16, 2012

Pensar Esperas



PENSAR ESPERAS

Pensar esperas
como quem pensa
feridas.

Prensar noites
como quem prensa
luas
delas extrair
alvíssimo cauim
fermentado
de sigilos
e desejo.

Thursday, June 14, 2012

Homework


Diana aprende a tomar vinho
frequenta os cursos da moda
pede que lhe compre Wine Spectator
e ajude com as palavras dificeis.

Neófita,
em seu dever de casa Diana
molha os lábios a revista as palavras o sexo
e logo pede para deitar-se sobre mim.

Diana aprende a tomar vinho
Queira Deus não aprenda nunca.

Os Anjos de Pujals Sabaté

Pintor brasileiro de origem catalã (o nome entrega), Salvador Pujals Sabaté (1898-1965) pintou a capela do Santíssimo na Igreja Nossa Senhora da Conceição de São José, localizada bem ali pertinho dos trilhos da estação do Engenho de Dentro.

Sua pintura, algo academicista, talvez não acrescente nada de novo à história da arte. Mas não acrescenta deleite a nossos olhos?





Tuesday, June 12, 2012

O Palácio do Pavão






Quando seu pai morreu, em 1911, Pedro Nava, menino de cinco anos, saiu de sua casa no Rio Comprido e foi com a mãe morar com sua avó materna em Juiz de Fora. Não foram os dias mais felizes.

Voltou ao Rio dois anos depois para ficar com seus tios cearenses em uma casa na Haddock Lobo, Tijuca, relativamente próxima de sua primeira casa carioca. Há mesmo uma região híbrida por ali difícil de definir entre Estácio, Rio Comprido e Tijuca. Modernamente, sempre que possível, chamam a tudo de Tijuca, Grande Tijuca, porque vende mais.

Bem, foi durante esses anos que Nava, Navinha, conheceu a menina do pavão, que morava no palácio do pavão. Em Balão Cativo lemos:

Mas voltemos às casas da Rua Haddock Lobo e olhemos aquela maravilha que eu chamava "o palácio do pavão". Era o número 195 e mantém-se exatamente o mesmo. Chama-se hoje a "casa da Vila e Terras de Santa Maria"; é branca como era e na sua janela de baixo a serralheria das grades representava um imenso pavão fazendo roda, cauda toda de ferro e corpo e cabeça e bico e crista de metal amarelo e polido. O pavão lá continua, na casa idêntica que era um arrojo de arquitetura naqueles princípios de século. O pavão lá continua mas, onde? onde estará? a menina da casa do pavão...

Se este que é o segundo volume de suas memórias saiu em 1973, não será mal supor que Nava tenha voltado ao palacete por volta de 1972, para reencontrá-lo intacto quase sessenta anos depois.

A ele retorno passados outros quarenta. Ele ainda está ali, pintado de azul-bebê (ia falando "azul orkut"). Foi tombado. Claro que o fato de ter se tornado "casa portuguesa" ajuda um bocado a sua preservação. Lamentável é que o muro erguido nos tenha roubado a vista do pavão. Se Nava já morria de amores por trabalhos de serralheria, como não se derreteria por este pavão, obra-prima art noveau?

O pavão lá continua, inda que escondido. Enterrará a todos nós, que o ferro, a salvo das picaretas, sói durar mais que este monte de carne, ossos e fezes de que somos feitos.

O pavão lá continua. Mas onde a menina do pavão?

O Pavão lá continua mas, onde? onde estará? a menina da casa do pavão... Estou a vê-la, a seus cabelos duros como juba, enroscados como molas e a seus olhos cintilantes. Vejo como se estivessem em minha frente, suas maçãs salientes, seu vestido branco, seu corpo de menina-e-moça e as fantásticas pernas que ela sempre calçava de meias pretas. Eram duas mas multiplicavam-se como raios de roda veloz quando -- deusa centopéica e miriapódica -- ela pulava corda. A idade? Teria seus doze, treze anos. Era esquiva e orgulhosa. Não adiantava parar diante da grade de prata, nem pasmar para suas evoluções no jardim de que ela era uma estátua só que animada e nem-te-ligo.

Sunday, June 10, 2012

Alguns Pisos de Casas Por Aí - Tread Carefully


Se chamei ao post anterior "pisos importantes", é mister que diga agora que estes, de entradas de casinhas anônimas, não o são menos.

Se o piso de colagem de pedras amarelas, negras e vermelhas é / foi bastante comum (a ponto de serem mesmo capa do recém-lançado Dicionário da Hinterlândia Carioca, de Nei Lopes), reparem que o excepcional trabalho na primeira foto vai bem além do trivial.

A quinta foto, também a revelar uma arte maravilhosa, é a única que se situa extramuros, ou seja, é mesmo a calçada defronte a casa.

Já a sexta foto, tirada a tempo, mostra o que os atuais donos do imóvel desejam fazer com o belo piso de azulejos hidráulicos e os azulejos da parede. Ao menos fica aqui o registro.




Andaraí

Aldeia Campista


Rocha
Andaraí

Vicente de Carvalho

Rio Comprido

Pisos Importantes - Tread carefully

Tenho visto muito piso interessante por aí, em tinturarias, oficinas, botequins, mercearias, pátios de casinhas térreas anônimas.

Mas aqui registro alguns chãos "importantes", seja em azulejo hidráulico, seja em pastilhas. Igrejas, claro, constituem capítulo à parte.


Confeitaria Colombo


Instituto Moreira Salles

Casa Granado
Casa Cavé

Friday, June 08, 2012

A Cena Prog Francesa - Le Top Dix




Enquanto não apronto o texto sobre o Ange, aquele meu anjo da desguarda, segue uma lista da rica cena do rock progressivo francês dos anos 70.


ANGE – Le cimitière des Arlequins – 1973

Merveilleux, mas apenas uma pista do que estava por vir.


CLEARLIGHT – Clearlight Symphony – 1973

Pra se fartar de mellotron. Detalhinho: o Gong toca numa das suítes. Ou seja, é o mellotron do Cyrille Verdeaux com a guitarra do Steve Hillage!


MAGMA – Mekanïk Destruktïw Kommandöh – 1973

Defina Zeuhl em um disco.


ANGE – Au-Delà du Delire – 1974

Simplesmente a melhor obra de rock progressivo “teatral” de todos os tempos. Incluindo Genesis avec Monsieur Gabriel!


PENTACLE – La Clef des Songes – 1975

Prog sinfônico vintage.


CARPE DIEM – Cueille le Jour – 1976

Oh captain, my captain.


RIPAILLE – La Vieille que l’on Brûla – 1977

Medievo e divertido.


MALICORNE – L' Extraordinaire Tour de France d'Adelard Rousseau – 1978

Tinha que ter um Malicorne. Fico com este, que parece ser um dos menos queridos da discografia.


WAPASSOU – Ludwig – Um Roi pour l’Eternité – 1979

Extremamente sensível e sutil. Reparem o ano. Parece que disco music e punk não chegaram à Alsácia.


THIBAULT, Laurent – Mais On ne Peut Pas Rêver Tout le Temps – 1979

Ommadawn francês.