Tuesday, May 15, 2012

Vito Pentagna


Após fracassar nas prateleiras de baixo, pego a escada em busca de Vito Pentagna. Encontro, livro comprado em agosto de 1993. Cheguei a Vito pela dedicatória de Lúcio Cardoso em Crônica da Casa Assassinada. Abro, miraculosamente, existissem milagres, na página que buscava, na página que me fez encetar tal busca.

A página é a 87, o poema se chama "Esquema para um noturno dos portões" e, após epígafe de Rilke (Segunda Elegia), assim começa:

"Eu, que jamais fiz o itinerário dos portões,
compreendo agora o extensão da minha renúncia."

E lá fora começa a chover mais forte.

3 comments:

Rafael Saint-Clair said...

Que estante massa Evandro! Quando a minha ficar cheia vou tb compoartilhar! Taí a parte mais bonita e meu "piece of furniture"predileto! As vezes para nas livrarias só para contemplar as prateleiras! Será que tô ficando maluco?!

A VIDA NUMA GOA said...

Maluco sim, Rafael, maluco beleza. Eu também amo estantes, mas não essas sensaborias de Casa Cláudia, estantes vazias, com um e outro bibelô. Amo estantes recheadas de livros. E /ou Cds.

Anonymous said...

Ev, ainda estou aguardando o poema completo!