Wednesday, January 18, 2012

Bolinho de Vagem com Malagueta





Não é petisco de boteco dos mais tradicionais, o bolinho de vagem. Numa edição do Rio Botequim inteiramente dedicada à culinária de botequim, Guilherme Studart não o inclui. Conheço dois botecos de responsa que o servem: o Gato de Botas, em Vila Isabel, e o da Dona Maria querida, na Muda, mas este só aos sábados. Deve ter mais por aí, claro, mas não ao ponto de o bolinho rivalizar com o de bacalhau ou um caldinho de feijão. Minha vó, que tinha fama de boa cozinheira sem o ser, fazia um delicioso.

Então fui fazer os meus, pela segunda vez. Lembrando-me das celebérrimas empadas do restaurante / botequim A Lisboeta (tristemente fechado), resolvi colocar, em cada bolinho, durante a fritura, uma pimenta malagueta inteira. Já entrara pimenta ralada na hora na massa (a Fire Eaters, que adoro), mas a invenção aqui foi isso mesmo: colocar uma maldosa inteira no bolinho.

Acho que a harmonização ideal seria com uma pilsen bem gelada, porém, por amor de manter a macheza, fui de Baden Baden Red Ale, ainda por cima à la England, isto é, bem pouco gelada.

Evoé Baco.

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